Nos últimos anos, a Internet tomou conta da sociedade. É difícil alguém da nova geração estar alheio a esse universo atualmente e, por isso, é importante entender a relação deles com a web. Dessa forma, o Saber Aprendizes realizou um levantamento com a participação de 6.724 jovens, de 14 a 23 anos de idade, para destrinchar melhor o assunto.
As redes sociais são parte do cotidiano dos jovens
Praticamente todos os jovens têm alguma rede social (97,8%). A grande maioria gastava mais de uma hora por dia mergulhada nos aplicativos. Em 35,4% dos casos, o tempo ultrapassava 3h diárias. “É comum os jovens dedicarem bastante tempo às redes sociais, especialmente porque são espaços naturais de interação, aprendizado e lazer nessa faixa etária. Porém, como qualquer atividade, o equilíbrio é essencial. O uso moderado pode trazer benefícios como ampliação da rede de contatos, desenvolvimento da criatividade e acesso à informação. Por outro lado, o excesso pode gerar impactos negativos, como dificuldades de concentração, ansiedade e diminuição do convívio presencial. A chave é incentivar a consciência e o equilíbrio”, explica o presidente do Saber Aprendizes, Denis Lopes.
As empresas devem marcar presença nas redes sociais
O Instagram foi a preferência dos entrevistados (91,8%), seguido por TikTok (70,8%), YouTube (47,8%), LinkedIn (18%) e Facebook (9,6%). Ainda, 73,4% disseram interagir com algum conteúdo todos os dias. Logo, é fundamental as empresas estarem inseridas nesse mundo. “As redes sociais são imprescindíveis para as organizações, pois proporcionam um canal direto de comunicação com as pessoas, permitindo entender melhor suas expectativas, desejos e necessidades. Além disso, possibilitam uma conexão mais próxima, ágil e interativa, contribuindo para o fortalecimento da marca e facilitando o diálogo sobre temas relevantes como educação, carreira, sustentabilidade e responsabilidade social”, complementa Lopes.
Hoje em dia, as redes sociais não são apenas diversão
No surgimento da Internet, ela era considerada uma ferramenta de lazer. Contudo, nos dias de hoje, essa percepção mudou. Apesar da diversão e relaxamento continuar como o principal motivo de uso (51,8%), os participantes também aproveitam para conversar com familiares e amigos (17,8%), acompanhar notícias (15,7%) e aprender coisas novas (9,5%). “Essas ferramentas são poderosas para os fatores educacionais e de desenvolvimento pessoal. É possível usufruí-las para acessar cursos e treinamentos, participar de debates e discussões relevantes, criar redes profissionais, realizar trabalhos colaborativos e divulgar projetos, potencializando a formação acadêmica e laboral”, explica o especialista.
Analisando apenas o Instagram, a preferência foi por conteúdos focados em Cultura e Entretenimento (55,9%), Saúde Mental e Bem-Estar (15,7%), Tecnologia e Inovação (15,2%) e Carreira e Mercado de Trabalho (8,3%). Quanto ao formato de publicação, os mais aprovados pelo público foram os vídeos curtos (81,4%) e os posts descontraídos, conhecidos como memes (68,2%). Esses dados são essenciais para corporações com intuito de alcançar o grupo dessa faixa etária para seus negócios.
O universo on-line também é bastante positivo
Apesar de muitas vezes ser tratada como prejudicial, a utilização da Internet é bastante positiva além das redes sociais. Ouvir música (40,9%), assistir vídeos (30,7%) e jogar games (18,4%) foram algumas possibilidades escolhidas. “Essas atividades podem ser bastante benéficas se praticadas com moderação. Elas contribuem para o relaxamento, bem-estar emocional e cultural, estimulando a criatividade e o desenvolvimento cognitivo. Também podem aprimorar habilidades como raciocínio lógico, pensamento estratégico, trabalho em equipe e resolução de problemas. Porém, é importante garantir um equilíbrio saudável com outras questões, como estudo, esportes e interação presencial”, finaliza o presidente do Saber Aprendizes.
Fonte: Denis Lopes, presidente do Saber Aprendizes
Serviço: 97,8% dos jovens brasileiros estão nas redes sociais