A Polícia Federal começou, nesta segunda-feira (2), um curso de proteção pessoal para formar os coordenadores das equipes de segurança dos candidatos à Presidência da República nas eleições de 2022. A instrução normativa foi publicada em um boletim de serviço, que é a comunicação interna da PF.
As diretrizes para a segurança dos candidatos nas eleições foram publicadas em setembro de 2021. Por lei, a partir da homologação da candidatura em convenção partidária, os presidenciáveis têm direito à segurança pessoal por meio de agentes da PF.
![II Curso de Proteção à Pessoa para servidores que vão cuidar da segurança dos candidatos à Presidência nas eleições de 2022 — Foto: PF/Reprodução](https://s2.glbimg.com/834e26G7b6cF_68864JKtIsu_Ps=/0x0:1080x474/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/X/c/AgeUzdSNqVKriWAlLu7g/whatsapp-image-2022-05-02-at-20.42.41.jpeg)
Cada candidato tem o suporte de 21 policiais federais. Entretanto, a quantidade de agentes que acompanha os candidatos em cada evento é planejada de acordo com a necessidade, levando em consideração os locais para onde ele se desloca.
Para ter a segurança, é necessário requisitar formalmente o auxílio à Polícia Federal. Mas o candidato pode aceitar ou não a segurança dos agentes.
Alerta para riscos
A expectativa de que a eleição deste ano seja mais polarizada, segundo a Polícia Federal, alerta para a possibilidade de que ela ofereça maiores riscos. A instrução normativa está mais detalhada e também exige mais comprometimento das campanhas.
Caso a PF constate o risco de “ameaças concretas” durante o período de proteção, “o candidato que se expuser espontaneamente aos riscos assumirá a responsabilidade”.